Lousado

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terça-feira, 29 de novembro de 2016

Actualização 28 e 29/11/2016

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Categorias actualizadas/reformuladas:

Espaço Lúdico:

Nova secção - Apontamentos de história

Lydya - A 1º Locomotiva Diesel a circular em Portugal.
Cronologias das Linha Férreas Portuguesas de 1859 a 1950
Ejector "Giesl"

Ejector "Giesl"

Um ejector Giesl é um sistema de sucção para locomotivas a vapor que funciona pelo mesmo princípio que uma bomba de água de alimentação. Este ejector foi inventado em 1951 pelo engenheiro austríaco, Dr. Adolph Giesl-Gieslingen. O ejector Giesl garante uma melhor aspiração e um melhor aproveitamento da energia. O tubo de explosão existente numa locomotiva é substituído por vários tubos de explosão, pequenos, em forma de leque, a partir do qual o difusor recebe a sua forma plana, longa e esticada.



O que se vê a sair da chaminé das locomotivas de vapor "modernas" (relativamente falando, pelo menos no início do século 20) é na verdade uma mistura de vapor e fumo. Por vezes ver-se-à locomotiva a vapor a libertar vapor dos cilindros, quando o maquinista abre as torneiras dos cilindros, mas durante o funcionamento normal, o vapor que é usado nos cilindros também sai pela chaminé.

A razão para isso é o uso do tubo de explosão, geralmente localizado no centro da chaminé.
Quando o vapor se precipita para fora do tubo de explosão, cria um vácuo que suga o ar com ele. Esse ar vem da caldeira onde o combustível é queimado.

Ao aumentar o fluxo de ar através da caixa de fogo há um maior fornecimento de oxigénio para a combustão de combustível, o que leva a uma queima de melhor qualidade e maiores proporções .


O que Giesl-Gieslingen fez foi inventar um tubo de explosão melhor - ou realmente um arranjo de vários tubos de explosão. Em vez de ventilar vapor através de um único tubo de explosão, o ejector Giesl usa uma série de tubos de explosão numa chaminé longa em forma de leque.


Giesl afirmou que seu ejetor permitia uma economia de carvão entre 6 e 12% - embora na prática a economia máxima fosse cerca de 8% - e um aumento de potência de até 20%. Muitas administrações ferroviárias converteram as suas máquinas a vapor em ejectores Giesl, incluindo ÖBB na Áustria, ČSD na Checo-Eslováquia e Deutsche Reichsbahn (DR) na Alemanha Oriental, bem como empresas ferroviárias na África, China e Japão. Na DR foi estimado que os ejectores de Giesl se pagariam por a mesmos dentro de um ano, e como tal converteram-se mais de 500 locomotivas.



Também em Portugal este tipo de ejector esteve representado, tendo equipado apenas uma locomotiva, de via metrica, que circulou nas Linhas do Corgo e do Sabor: a E209.
















http://blog.reynaulds.com/index.php/giesl-ejectors-and-what-they-do/
https://en.wikipedia.org/wiki/Giesl_ejector

Cronologias das Linha Férreas Portuguesas de 1859 a 1950


Lydya - A 1º Locomotiva Diesel a circular em Portugal.

Em idos 1938, a Companhia Nacional adquiriu um novo item para o seu activo: uma locomotiva diesel 2-6-2 novinha em folha, comprada à firma Keutz de Colónia. Foi identificada com o número 31 e carinhosamente baptizada de Lydia. Chegou a Portugal literalmente em pedaços, sendo montada nas oficinas de Mirandela, tendo portanto circulado na Linha do Tua. Foi a primeira locomotiva diesel, de via estreita, a operar em Portugal, mas teve uma carreira bastante curta, em virtude do deflagrar da Segunda Guerra Mundial. Ainda existia em 1957, acabando por ser desmantelada provavelmente antes de 1960. 



http://www.academia.edu/13308524/MATERIAL_CIRCULANTE_DA_LINHA_DO_TUA_CASO_DE_PRESERVA%C3%87%C3%83O_DE_PATRIM%C3%93NIO_INDUSTRIAL

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

"Expresso de Prata" 1940

A "Exposição do Mundo Português", que se realizou de de 2 Junho a 23 de Dezembro de 1940, foi um evento realizado em Lisboa durante o regime do Estado Novo. Surgido duma iniciativa de António de Oliveira Salazar que visava as comemorações em simultâneo das datas de fundação do Estado Português em 1140 (800 anos) e da Restauração da Independência em 1640 (200 anos), e constitui-se na maior do seu género realizada no país até à data. Para a época foi uma grandiosa obra só comparável, com as devidas proporções, com a "Exposição Universal de Lisboa" de 1998.




Foi então criado pela CP um serviço que operou durante o tempo de permanência da exposição, ligando a cidade do Porto à cidade de Lisboa, para o transporte de visitantes a este evento, denominado então "Expresso de Prata".
Traccionado pela Pacific (4-6-2) 507 da CP fabricada em 1925 pela casa alemã Henschel & Sohn, recebeu o nome de "Expresso de Prata" devido às carruagens BUDD que o constituíram, construídas em 1940/1941 sob licença da "The Budd Company" de Filadélfia E.U.A., nas oficinas da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses no Barreiro, em aço inox canelado e recém adquiridas pela CP.


domingo, 27 de novembro de 2016

Actualização 27/11/2016

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Categorias actualizadas/reformuladas:

Espaço Lúdico:

Diagramas Linha do Sabor +1 unidades: Duas Igrejas desenho - D. Platel
Diagramas Linha do Minho + 2 unidades: Nine Sec. XX, Nine 2016 - desenhos D. Platel
Diagramas Linha de Guimarães + 3 unidades : Guimarães Vapor, Guimarães Diesel, Fafe - desenhos D.Platel
Diagramas Linha d Douro +2 unidade: Tua, Tua 2016 - desenhos D.Platel
Diagramas Linha do Tua + 2 unidade: Tua, Tua 2016 - desenhos D.Platel
Diagramas Linha do Norte +2 unidades: Gaia 1972, Espinho 1980Diagramas Linha da Beira Alta + 1 unidade: Gouveia 1972
Diagramas Linha da Beira Baixa + 1 unidade: Fundão 1978
Diagramas Linha do Oeste + 2 unidade: Guia 1977, Leiria 1977
Caderno de Fichas Técnicas de Locomotivas CP Edição anos 80: + 21 Diagramas

Caderno de Fichas Técnicas de Locomotivas CP Edição anos 90/2000: + 22 Diagramas
Poster's e Cartazes Ferroviários: + 12 Poster's

Posters e Cartazes Ferroviários









Poster de 1940 : Comemoração dos 800 anos da fundação dos estado Português (1140) e do bi-centenário da Restauração da independência (1640).

















domingo, 13 de novembro de 2016

Actualização 13/11/2016

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Espaço Lúdico:

Diagramas dos Eléctricos da CCFL+ 12 Diagramas 
Diagramas Linha do Dão + 9 Diagramas: Stª. Comba Dão, Treixedo, Tonda, Tondela, Sabugosa, Parada de Gonta, Farminhão, Torredeita, Figueiró
Diagramas Linha do Douro + 1 Diagrama: Almendra
Diagramas Linha da Beira Baixa + 1 Diagrama: Abrantes 1990
Diagramas Linha de Cintura + 3 Diagramas:  Ramal Entrecampos - Estrela, Lisboa Rêgo
Série Me 21: actualização de dados


Diagramas Linha de Cintura

Roma-Areeiro
Mesa de comando do Posto de Sinalização Independente de Lisboa
-Rego, fabrico "Jeumont", com encravamentos Bouré, 1975.
Entrecampos - Estrela
Lisboa Rêgo
Lisboa Rêgo 1975

Diagramas Linha do Dão

Sta. Comba Dão 1972
Treixedo
Tonda
Tondela
Sabugosa
Parada de Gonta
Farminhão
Torredeita
Figueiró
Viseu

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Actualização 03/11/2016

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Espaço Lúdico:

Diagramas Linha de Guimarães + 1 Diagrama : Fareja 1969

Alteração de traçado da Linha do Tua - Bragança

Decorria a década de 1960, quando algures entre 1965 e 1967, o presidente da Câmara Municipal de Bragança à data, sugeriu uma alteração do traçado da Linha do Tua na sua aproximação à estação daquela cidade, sob o argumento de que a linha e o seu talude estavam a inibir o crescimento da mesma. O traçado original "jaz" por baixo daquela que é hoje a Avenida Sá Carneiro, parte integrante da Estrada Nacional 15, e também por baixo, em parte, da Rua do Brasil. (a laranja) Foi então construída uma nova variante, que bifurcava da linha original logo após a Ponte da Coxa, e passou a contornar o bairro da Mãe D'Água, entrando na estação pelo norte, sendo aberto ao serviço em 1968. (a vermelho) Do antigo traçado ficou apenas um ramal que servia de acesso aos silos da EPAC (a rosa).