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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Ambulâncias Postais dos Correios


Correios e meios de transporte estiveram sempre intrinsecamente ligados. Os correios sempre foram os pilares do desenvolvimento das comunicações ferroviárias, rodoviárias, fluviais, etc.

No início do século XX e durante a I República, nas carruagens integradas nas composições dos caminhos-de-ferro e que executavam o serviço postal, as condições de trabalho, manuseamento, tratamento e recolha eram bastante difíceis.


Muitas destas carruagens estavam em péssimo estado de conservação, pelo que se procedeu à sua recuperação e restauração, nas Oficinas Gerais. Estas transformaram o interior de algumas carruagens de passageiros em estações itinerantes,para que o tratamento postal fosse desenvolvido nos percursos em condições que, simultaneamente, permitissem a recolha de correspondência nas paragens. Este trabalho prolongar-se-á pelo período do Estado Novo.
O transporte ferroviário de correio,
Maria Keil, 1942








Nesta época é inaugurado o comboio “Sud-Express” que circula com caixa-receptáculo, afixada no exterior da carruagem, para recolha de correspondência nas paragens.

O “Sud-Express” na Estação do Rossio
Já durante o período do Estado Novo, a maioria das carruagens-correio em uso datava de 1926, altura em que foram adquiridas 27 carruagens por conta das reparações alemãs. A estas, juntaram-se mais quatro em 1930. Entre 1930 e 1933 foram executados grandes trabalhos de conservação e reparação, pela Oficinas Gerais, quase traduziram num melhor apetrechamento do interior das ambulâncias. Doze carruagens foram retiradas definitivamente de serviço, porém, e quase em simultâneo, a administração dos CTT adquiriu cerca de vinte carruagens para substituição das que se encontravam em péssimo estado de conservação.

Oficinas Gerais
Oficinas Gerais



Em 1950 a aquisição de novas carruagens ambulâncias postais



O esquema da nova rede de ambulâncias ferroviárias permitiria, então, condições para a execução dos serviços postais levados a efeito no interior. O serviço de ambulâncias postais ferroviárias passava também a receber, no trajeto, telegramas a serem expedidos na estação telegráfica mais próxima. Os receptáculos, colocados no exterior das carruagens que transportam malas, eram abertos em todas as estações de trânsito da respetiva carreira e nas estações terminais. «A abertura dos receptáculos, nas estações de caminho-de-ferro, será feita pelos funcionários das ambulâncias postais ou pelos condutores de malas que seguirem no comboio, desde que, para isso, estejam autorizados» (Decreto 14/6/1902).



Emblema dos CTT e caixa de correio exteriores destas novas carruagens ambulâncias postais



Carregamento de sacas de correio em vagão de carga


Em 1975 seria inaugurado o primeiro comboio expresso postal.

Fonte : http://restosdecoleccao.blogspot.pt/search?q=ambul%C3%A2ncia+postal

domingo, 7 de janeiro de 2018

Livro CAMINHO-DE-FERRO GENTES E MEMÓRIAS



Edição MEDWAY/CTT 2017






















Caminho-de-Ferro: Gentes e Memórias

Esta edição, que posteriormente terá também uma versão em inglês, foi coordenada por Judith Borges. A autoria dos textos é de cerca de 75 ferroviários de várias empresas e que contribuíram com os seus testemunhos e memórias autobiográficas. As suas experiências, sentimentos e conhecimentos passam através destes textos e mostram-nos o vasto universo da Ferrovia.

Com uma tiragem limitada a 4700 exemplares numerados, contém 4 selos e 1 bloco da emissão filatélica 1856 Início do Caminho-de-Ferro em Portugal, de 2006, com o valor de €4,95.

Ficha Técnica

Título:Caminho-de-Ferro: Gentes e Memórias
Coordenadpra: Judith Borges 
Edição: Clube do Colecionador dos Correios 
Design: Sofia Martins / Folk Design
Formato: 24,5 X 24,5 cm
Tiragem:4700 
Nº de Páginas: 276
ISBN:978-972-8968-88-5