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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Série BCDymf 1001 e 1002 da CP


Automotra a vapor A. Borsig 201 utilizada pela Divisão Sul e Sueste dos CFE em 1906.

Esta série de material circulante CP foi composta por duas unidades automotoras a vapor, BCDymf 1001 e BCDymf 1002, também conhecidas pelo nome do fabricante, a casa alemã Borsig. Chegaram em Portugal em 1906; foram numeradas inicialmente 201 e 202, e depois 71 e 72. Efetuaram serviço, entre muitos outros troços, no Ramal do Seixal.



Automotora A. Borsig na travessia do Rio Coina em direcção ao Seixal

Ramal do Seixal

Este troço, encerrado em 1969, foi a única parte concluída do projecto do Ramal de Cacilhas (que data da década de 1930), que planeava a ligação entre o Barreiro e Cacilhas, onde seria construído uma estação intermodal, que servisse os transportes ferroviário e fluvial, de forma semelhante à do Barreiro. Subsistem as estações e partes do leito de via e de uma ponte, no troço entre o Barreiro e o Seixal.




A 1 de Julho de 1923, o troço entre o Seixal e o Barreiro foi considerado pronto a ser inaugurado, após a Administração das Estradas e Turismo ter efectuado uma vistoria. Em 29 de Julho de 1923, este troço foi inaugurado e aberto à exploração pública, com serviços entre o Lavradio e Seixal.


O material circulante ferroviário utilizado, numa fase inicial, constituía-se por composições, normalmente mistas, de carruagens e de vagões traccionados por locomotivas a vapor, e por automotoras a vapor Borsig ; mais tarde, passaram a circular as automotoras da Série 0100, a tracção a diesel.



Automotora A. Borsig na travessia do Rio Coina em direcção ao Seixal
Automotora da Série 0100 da CP na Estação do Seixal
Estação do Seixal actualmente
O Decreto-Lei número 48.939, publicado em 27 de Março de 1969, desclassificou o Ramal do Seixal , e o tráfego foi suspenso após a Ponte ferroviária do Seixal, sobre a foz do Rio Coina, ter sido danificada numa colisão com o navio Alger, a 18 de Setembro do mesmo ano.