Tirefonds de Via Metrica (Via Estreita) - 1000 mm
Origem
Livração - Linha do Tâmega
Santa Maria da Feira - Linha do Vale do Vouga
Fixações de carril
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História
Nos primeiros tempos do caminho de ferro os carris eram pregados às travessas de madeira com escápulas.
Cedo se concluiu que o processo não resultava, passando-se a usar parafusos cuja cabeça apresenta uma aba que aperta a patilha do carril contra a travessa e que receberam a designação consagrada de tirefonds ou tirafundos, ou correctamente tira-fundos.
No entanto, logo que a madeira perde a sua elasticidade inicial, a compressão das fibras superficiais pelos carris, à passagem dos rodados, provoca o seu afundamento, deixando a cabeça dos tirefonds de segurar a patilha dos carris. Esta circunstância, em conjugação com os esforços de tracção e de frenagem dos comboios e com os gerados pelas variações de temperatura, permite que os carris se movam no sentido longitudinal.
Este curioso mas preocupante fenómeno é conhecido como caminhamento dos carris e leva à redução, ou mesmo à anulação, da abertura de algumas juntas e ao alargamento de outras, arrastando muitas vezes as travessas e ocasionando o seu desquadramento e o aperto da bitola da via. Como paliativo para estas situações começaram a colocar-se na patilha dos carris dispositivos anti-caminhantes, com parcos resultados.
Com a aplicação de chapins metálicos, peças de aço fundido ou laminado, conseguiu-se aumentar substancialmente a capacidade resistente da travessa de madeira, na medida em que passou a estar submetida a esforços verticais mais distribuídos, e em que todos os tirefonds, e não apenas os exteriores, passam a ficar solicitados na resistência aos impulsos transversais.
A adopção simultânea de fixações elásticas conduziu a um ainda melhor comportamento da madeira, atenuando-se substancialmente o caminhamento dos carris.
Tipos de fixações
As fixações, atendendo à sua elasticidade, dividem-se basicamente em três tipos:
- Rigídas
- Semi-rígidas
- Elásticas.
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